- 1. ERIKSON
- 2. Erikson -
BiografiaErikErikson nasceu a 15 de Julho de 1902, em Frankfurt , Alemanha
Filho de pais Dinamarqueses, mas abandonado à nascença pelo pai, foi
educado por TheodorHomburger, um pediatra Judaico-Alemão, que pensava ser
o seu verdadeiro pai.Em 1927, foi convidado a ser professor numa escola
que se distinguia pelo seu estilo muito progressivo.Erikson começou a
relacionar-se com a família Freud, com quem iniciou psicanálise e com quem
ganhou o gosto do estudo da infância. Em 1930 publicou o seu primeiro artigo
- 3. Erikson - BiografiaEm
1933, após completar a sua formação como psicanalista, foi eleito para o
instituto de psicanálise de Viena. Também em 1933 emigrou para os Estados
Unidos onde iniciou a prática da psicanálise infantil em Boston,
associando-se à faculdade de medicina de Harvard. Em 1938 deu inicio aos
seus primeiros estudos sobre as influências culturais no desenvolvimento
psicológico.Erikson faleceu em Maio de 1994
- 4. Teoria Psicossocial do
Desenvolvimento Na opinião de Erikson, a energia que orienta o
desenvolvimento é psicossocial. Defende uma perspectiva psicodinâmica que
valoriza a interacção entre o meio social e a personalidade.O
desenvolvimento evolui em oito idades, oito estádios psicossociais. Os
primeiros quatro estádios decorrem no período de bebé e da infância, e os
últimos três durante a idade adulta e a velhice.Eriksondá especial
importância ao período da adolescência, em que se verificam acontecimentos
relevantes para a personalidade adulta.
- 5. Teoria Psicossocial do
DesenvolvimentoCada estágio contribui para a formação da personalidade
total. Como cada criança tem um ritmo cronológico específico, não se deve
atribuir uma duração exacta a cada estádio. O núcleo de cada estádio é uma
crise básica, que existe não só durante aquela idade específica, mas
também nas posteriores a nível de consequências, tendo raízes prévias nas
anteriores. A formação da identidade inicia-se nos primeiros quatro
estádios, e o senso desta negociado na adolescência evolui e influencia os
últimos três estágios.
- 6. 1ª Idade: Confiança
versus Desconfiança (0 – 18 meses) Nesta idade a criança vai aprender o
que é ter ou não confiança, esta está muito relacionada com a relação
entre o bebé e a mãe. A confiança é demonstrada pelo bebé na capacidade de
dormir de forma pacífica, alimentar-se confortavelmente e de excretar de
forma relaxada. Devido à confiança do bebé e à familiaridade com mãe, que
adquire com situações de conforto por ela proporcionadas, atinge uma
realização social, que consiste na aceitação em que ela pode ausentar-se e
na certeza que ela voltará.
- 7. 1ª Idade: Confiança
versus Desconfiança(0 – 18 meses) O bebé ganha experiência no contacto com
os adultos, aprendendo a confiar e a depender deles, assim como a confiar
em si mesmo. A desconfiança é a parte negativa deste estágio, que é
equilibrada com a segurança proporcionada pela confiança.
- 8. 2ª Idade: Autonomia
versus Vergonha e Dúvida (18 meses – 3 anos) Durante este estádio a
criança vai aprender quais os seus privilégios, obrigações e limitações.
Há por ela, uma necessidade de auto-controle e de aceitação do controle
por parte das outras pessoas, desenvolvendo-se um senso de autonomia. O
versus negativo deste estádio é a vergonha e a dúvida quando perde o senso
de auto-controle, os pais contribuem neste processo ao usarem a vergonha
na repressão da teimosia. Vs
- 9. 3ª Idade: Iniciativa
versus Culpa(3 – 6 anos) Nesta fase a criança encontra-se nitidamente mais
avançada e mais organizada tanto a nível físico como mental. É a
capacidade de planejar as suas tarefas e metas a atingir que a define como
autónoma e por consequência a introduz nesta etapa. No entanto este
estádio define-se também como perigoso, pois a criança procura
exaustivamente e de uma forma entusiasta atingir as suas metas que
implicam fantasias genitais e o uso de meios agressivos a manipulativos
para alcançar a essas metas.
- 10. 4ª Idade: Indústria
versus Inferioridade(6 - 12 anos) Nesta fase a criança necessita controlar
a sua imaginação exuberante e dedicar a sua atenção à educação formal. Ela
não só desenvolve um senso de aplicação como aprende as recompensas da
perseverança e da diligência. O prazer de brincar, o interesse pelos seus
brinquedos são gradualmente desviados para interesses por algo mais
produtivo utilizando outro tipo de instrumentos para os seus trabalhos que
não são os seus brinquedos. Também neste estádio existe um perigo eminente
que se caracteriza pelo sentimento de inferioridade aquando da sua
incapacidade de dominância das tarefas que lhe são propostas pelos pais ou
professor.
- 11. 4ª Idade: Indústria
versus Inferioridade(6 - 12 anos) Ao longo deste estádio da indústria
desponta a virtude de competência, isto porque os estádios anteriores
proporcionaram uma visão, embora que não muito nítida, mas futura em
relação a algumas tarefas. Nesta fase ela sente-se pronta para conhecer e
utilizar os instrumentos e máquinas e métodos para desempenhar o trabalho
adulto, trabalho esse que implica responsabilidades como ir à escola,
fazer as tarefas de casa, aprender habilidades, de modo a evitar
sentimentos de inferioridade. «A competência, então, é o livre
exercício da destreza e da inteligência na conclusão de tarefas,
não-prejudicado pela inferioridade infantil». (Erikson,Apud ., Calvin S. Hall; LindzeyGardner; John B. Campbell,
2000: p.172)
- 12. 5ª Idade: Identidade
versus Difusão ou Confusão (12 – 18 anos) Esta 5ª idade localiza-se na
adolescência, puberdade, precisamente na idade em que na vertente
positiva, o adolescente vai adquirir uma identidade psicossocial, isto é,
compreende a sua singularidade, o seu papel no mundo.Neste estádio os
indivíduos estão recheados de novas potencialidades cognitivas, exploram e
ensaiam estatutos e papéis sociais, devido à sociedade fornecer este
espaço de experimentação ao adolescente. É neste âmbito que ressalta um
dos conceitos eriksonianos que ajuda a conferir tanta relevância a este
estágio, ou seja, a prorrogação psicossocial.
- 13. 5ª Idade: Identidade versus
Difusão ou Confusão (12 – 18 anos) Um grande número de adolescentes,
tem uma evolução incompleta por terem entrado excessivamente rápido na
vida adulta, sem um amadurecimento interior, que só poderia ter sido
facultado por uma boa vivência neste estádio e nos seus diferentes
aspectos.O versus negativo menciona os aspectos, sentimentos relacionados
à confusão/difusão de quem ainda não se descobriu a si próprio, e não sabe
o que pretende, tendo dificuldade em optar.
- 14. 6ª Idade: Intimidade
versus Isolamento(18 - 30 anos) É nesta idade dos 18/20 aos 30 e tal anos,
aqual o jovem almeja estabelecer relações de intimidade com os outros e
adquire a capacidade necessária para o amor íntimo. Este estádio
caracteriza-se pelo facto de pela primeira vez o indivíduo poder desfrutar
de uma genitalidade sexual verdadeira, mutuamente com o alvo do seu amor.
Tal situação deve-se à realidade de que o indivíduo nos estádios
anteriores limitava-se à procura da identidade sexual e a um anseio por
intimidades efémeras. É então a idade de jovem adulto que, com uma
identidade assumida, possibilita o estabelecer de relações de intimidade
com os outros, em que o amor é a virtude dominante do universo, pois
apesar de estar presente nos estádios anteriores, neste ganha nova textura.
A força do ego depende do parceiro com que está preparado para
compartilhar situações tão peculiares como a criação de um filho, a título
exemplificativo.
- 15. 6ª Idade: Intimidade
versus Isolamento(18 - 30 anos) Os indivíduos encaram a tarefa desenvolvimento
mental de construir relações com os outros numa comunicação profunda
expressa no amor e nas relações de amizade. A vertente negativa traduz-se
no isolamento de quem não consegue partilhar afectos com intimidade nas
relações privilegiadas.
- 16. 7ª Idade: Generatividade
versus Estagnação(30 - 60 anos) É um dos mais extensos estádios
psicossociais e resume-se no conflito entre educar, cuidar do futuro,
criar e preocupar-se exclusivamente com os seus interesses e necessidades.
A generatividade denota a possibilidade de se ser criativo e produtivo em
diversas áreas da vida. Bem mais do que educar e criar os filhos
representa uma preocupação com o contentamento das gerações seguintes, uma
descentração e expansão do Ego empenhado em converter o mundo num lugar
melhor para viver, como tal, a generatividade representa o desejo de
realizar algo que nos
sobreviva. Se o
desenvolvimento e descentração do Ego não ocorre, ou seja, se se dá o
fracasso na expansão da generatividade, o indivíduo pode estagnar, preocupar-se
quase unicamente com o seu bem-estar e a posse de bens materiais.
- 17. 8ª Idade: Integridade
versus Desespero(após os 65 anos) A última idade do desenvolvimento
psicossocial é marcada por um olhar retrospectivo, que faz com que, ao
aproximarmo-nos do final vida sentamos a necessidade de aquilatar o que
dela fizemos, revendo escolhas, realizações, opções e fracassos. A
integridade indica que o indivíduo considera positivo o seu percurso
vital, ou seja, toma consciência que a vida teve sentido e que foi feito o
melhor possível dadas as circunstâncias e as suas capacidades.
Reconcilia-se com a mágoa e a angústia, e encara a existência como algo
positivo. Se o avaliamento da existência é negativa, se sentimos que
desaproveitamos o nosso tempo e não concebemos quase nada, existe o desejo
de retroceder, de readquirir as oportunidades perdidas, de reformular
opções e escolhas. Ao conjecturar que é demasiado tarde, pode instalar-se
o desgosto, a angústia, o pânico da morte.
- 18. Fim
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Erikson e o desenvolvimento os seus estadios
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário